Esse artigo trata da forma rural, das estruturas, da paisagem, do patrimônio cultural e dos processos responsáveis pela transformação do espaço habitado. Sendo o reconhecimento do patrimônio cultural a ênfase e o método de reconhecimento exposto no trabalho.
Escrever história numa perspectiva de população negra foi um dos dilemas resolvido pelo Pan Africanismo. Partir das bases culturais e filosóficas africanas é uma forma, sendo necessário a reconhecimento e a interpretação dessas na vida brasileira, nas comunidades quilombolas. Instituiu as formas de uso da complexidade sistêmicas e transdisciplinaridade para a produção da história do modo africano de interpretação da história, colada a geografias e a produção do território. Na filosofia e religiões africanas tudo esta interligado pelas energias processadas formando a complexidade sistêmica.
A história de comunidade de quilombo foi decifrada através das afras-inscrições presentes no território relacionadas com as formas de trabalho e produção da vida. O reconhecimento do patrimônio cultural é fundamental para o acesso a terra, importante para a educação e identidade cultural.
Como procedimento metodológico tivemos os percursos territoriais considerando variados tipos de abordagem que se deseja trabalhar, propiciando uma análise do conjunto. Num percurso pelo território são registrados por fotografia e por escrito tudo que tem importância à memória afetiva dos participantes do percurso. Do registrado se passa ao estudo sobre a forma que foi produzido, quais conhecimentos estão relacionados e as relações possíveis com as culturas de bases africanas. Finaliza com memorial dos patrimônios culturais, compondo uma historia sociológica, antropológica e geográfica do local.
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